2007 - hoje: Agora se chama Troféu Maria Lenk!

Era mais um dia de treinos na piscina do Flamengo quando aquela senhora foi cumprir o seu ritual: nadar 1,5 km por dia para se preparar para mais uma competição. Apesar dos 92 anos, ela não parou de nadar, e conquistou vários títulos pelo mundo nas categorias master. Entretanto, no final do treino, Deus entendeu que precisava daquela mulher para compor seu time master do Céu. Ele sabia que não era uma atleta qualquer: era apenas a primeira mulher a competir pelo Brasil numa Olimpíada e a inventora do nado borboleta. E assim, Maria Lenk partiu.

Já se sabia que o Parque Aquático inaugurado naquele ano para o Pan teria seu nome. Mas, com a morte da matriarca da natação brasileira, o antigo Troféu Brasil passou a ter seu nome. Ainda no Júlio de Lamare, o de 2007, vencido pelo Pinheiros, o ex-Troféu Brasil foi a última grande seletiva para o Pan daquele ano.

Mas o que o Rio de Janeiro viu foi a maior zebra da história do evento. Mariana Brochado tinha tudo para ser uma das classificadas nos 200 e 400 livre. Mas nadou mal, sabe Deus por quê, e aquela loirinha de Brasília - lembram dela??? - simplesmente "roubou-lhe" a vaga: Manuella Lyrio, ainda no Pinheiros, aparecia para o Brasil. Já Mariana não se recuperou da bomba: parou de nadar no ano seguinte.

2008, que ouviu o décimo primeiro Curupira Guaribá, o sexto seguido, com César Cielo em grandiosa fase - que o levaria ao ouro em Pequim e o tornaria ELE - já batendo recordes nos 50 e 100 metros, e colocando Joanna Maranhão, Daynara de Paula e Gabriella Silva no nado borboleta do outro lado do planeta, ao lado, claro, de Flávia Delaroli e Fabíola Molina, além de Kaio Márcio, ex-recordista mundial, e Thiago Pereira, nos 400 medley. O evento, o primeiro no Parque Aquático que deu nome ao evento, começou com uma linda homenagem a Manoel dos Santos, o ex-recordista mundial que nos primeiros anos do então Troféu Brasil, fez histórias.

Em 2009, novamente o Maria Lenk abraça o Maria Lenk. Foi o último da era dos super-maiôs. E de novidade, só isso: ELE dominou as ações, e carimbou o passaporte para fazer história em Roma, junto com Nicholas dos Santos. Henrique Barbosa fazia uma das principais marcas nos 200 peito. ELE e Guilherme Roth derrubaram o recorde derradeiro de Xuxa Scherer, recém-aposentado, nos 50 borbo. E, principalmente, Felipe França bateu o RECORDE MUNDIAL nos 50 peito, o primeiro da história do Troféu. E o Pinheiros acabou campeão novamente.

Chegamos à atual década. O Maria Lenk de 2010 - que marcou seu jubileu de ouro - aconteceu em Santos, e foi o último - até agora - ganho pelo Azulnegro da Zona Oeste. O Minas começava a formar a sua Máquina de Natação. A Unisanta vinha com um timaço. E o Flamengo voltava a ser A potência, com ELE, Joanna e Nicholas no comando. O Maria Lenk de 2011 foi dominado pelo Minas. Mas o momento mais inesquecível foi a vitória de um cara promissor, chamado Bruno Fratus, pelo Pinheiros, n'ELE.

Em 2012, o Flamengo - com um time de raça - igualou o Pinheiros com seus 13 títulos. Mas Eduardo Bandeira de Mello destruiu o time no final do ano. E em 2013, a Máquina rodou novamente, com uma infinidade de recordes.

Como será amanhã????